sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PARA REFLETIR...


Na visão de Marcuschi (2001)

“é um processo de aprendizagem social e histórica leitura e da escrita em contextos informais e para usos utilitários, por isso é um conjunto de práticas, de letramentos.”

MARCUSCHI, L.A. Da fala  para a escrita:
atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001

A LEITURA E A ESCRITA...


“A atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação dos alunos é a leitura. É muito mais importante saber ler do que saber escrever. O melhor que a escola pode oferecer aos alunos deve estar voltado para a leitura. Se um aluno não se sair muito bem em outras atividades, mas for um bom leitor, penso que a escola cumpriu em grande parte sua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas excelentes em tudo, mas não se tornar um bom leitor, sua formação será profundamente defeituosa e ele terá menos chances no futuro do que aqueles que, apesar das reprovações, se tornou um bom leitor.”

(CAGLIARI, 2004, P.148)
Postado por
Izabel Andrade

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA PELA CRIANÇA



Esta é a Sophia minha caçulinha . Tem quatro anos e adora escrever e fazer lição de casa (como ela mesma diz). Ela é minha adorável “cobaia”.
Na minha caminhada na pedagogia em busca de mais conhecimentos, sempre que aprendo algo em relação ao aprendizado da criança, seu processo,  suas estratégias de aquisição do saber, faço minhas experiências  com ela é surpreendente as minhas descobertas: aplico, reflito, recrio,  aprendo, busco, pesquiso. É maravilhoso esse exercício.
Segue abaixo um breve relato da experiência com a Sophia.
Como ela sempre pede para fazer lição de casa,  afinal suas irmãs mais velhas tem tarefas e ela não porque na sua escola infantil só dão atividades ela fica frustrada com isso, então  pedi para que ela escrevesse algumas palavras. Foi interessante, ela queria que eu as ditassem, então pedi para escrever seu nome depois resolvi perguntar sobre suas preferências. Na primeira palavra perguntei qual era sua fruta favorita, ela respondeu “ ABACATE ”, pedi para que escrevesse,  ficou pensando por um tempo, repetiu várias vezes a palavra em voz alta , logo colocou o “A”, em seguida disse que achava que a próxima letra seria  “R” assim escreveu da sua forma a palavra.
 Na segunda palavra ela escolheu “GATO”, demorou, pensou e  disse : “ Espera, deixa eu pensar”, “Tô pensando”, observei que a sua preocupação era escrever corretamente, disse que tinha que escrever do seu jeito de menina de quatro anos , ela ficou um pouco mais leve e continuou escrevendo.
A palavra seguinte era “ MÃE”, observem a  admirada com a quantidade de letras  com que escreveu. Não a questionei.
Sempre que ela parava e ficava um tempinho pensando perguntava a ela o que ela estava tentando buscar,  logo ela me chamava a atenção “ Deixa eu pensar”, dessa vez fiz uma observação dizendo  a ela que para escrever é preciso pensar (já dizia Emilia Ferreiro),  abriu um sorriso aliviado e passou a escrever as palavras com mais confiança.
A quarta palavra foi “SUCO” , usou muitas letras e no final  disse: “termina com U, né? ”
Quando seu pai ditou a palavra “VÓ”,  ela não quis, perguntei porque e ela  respondeu que não dava , que era difícil e não sabia escrever. Seguiu sua escrita escolhendo e escrevendo as seguintes palavras: “DENTE”, “ISABELA”, “BRINQUEDO”, “COMPUTADOR” e “SOFÁ”.
Conforme foi adquirindo confiança, pois sabia que não seria corrigido sua escrita, deixei claro quando percebi sua preocupação em querer  escrever certo, ela passou a escolher suas palavras e escrevê-las com mais  tranquilidade, também já não  fazia tantas perguntas sobre  como  se escreve ou com que letra começa as palavras.
Observando escrita da Sophia percebe-se que ela, realmente, usa as letras do seu nome em todas elas, com quantidades, ordens e posição diferentes, sabe que são palavras distintas essa etapa faz parte da construção da escrita da criança.
Essa é uma breve amostra das minhas experiências com a escrita de uma criança pequena, inevitavelmente com esse exercício de por em prática a teoria, faz com que comprovamos  o magnífico   trabalho dos  abdicados teóricos e pesquisadores  que buscam  entender, compreender, analisar os processos de aprendizagem  da criança e seus desenvolvimentos cognitivos para a aquisição  do conhecimento.  
Segue a escrita da Sophia:



Por Cristiane S.Vilarino

A ESCRITA POSSIBILITA A CRIAÇÃO DE IDEIAS, VEJAM ATIVIDADES EM QUE OS ALUNOS ESCREVEM ,CONTINUANDO UMA HISTÓRIA.

Apresentei aos alunos do 4ºano A, uma proposta de atividade, onde o objetivo era continuar a história utilizando as pontuações necessárias.
           O enunciado pedia :
Continue a história e dê um título .
 A história iniciava assim:
            “Ontem tive um sonho horrível. Sonhei que um homem corria atrás de mim com uma chave na mão …..”
          
 


 
 
 




Postado por Debora Costa

 

 

O PROCESSO DE UMA ATIVIDADE DE REESCRITA COM ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I.


 Inicialmente realizei a leitura da fábula “A Cigarra e as Formigas”, ao final, fizemos uma roda de conversa e os alunos falaram o que entenderam desta história.

 
 
No outro dia, sendo pedido para os alunos copiarem a fábula da lousa  e  realizarem atividades de interpretação. No momento de responderem foi realizada uma nova leitura, e a correção foi feita na lousa.
 No terceiro dia os alunos com nível de escrita alfabética, leram individualmente para sala. No quarto dia foi realizada novamente a leitura da fábula “a cigarra e as formigas”, a proposta era para os alunos com nível de escrita alfabética, fazerem a reescrita da história lida.




Postado por
 Debora Costa

REESCRITA


Reescrita da história “Chapeuzinho Vermelho” atividade realizada por alunos do 1º Ano do ensino fundamental I

Minha Coleção – Chapeuzinho Vermelho
Adaptação da Prof.ª Maria Mazzetti – Ilustrações de Rose Art Studios Editora Record  Ed. 1970

  A atividade de reescrita foi realizada após a leitura da história Chapeuzinho Vermelha.
Reescrita da aluna Giovanna
Compartilhando um pouco da minha trajetória como educadora.
            Foi em uma escola da rede pública em que fiz parte como aluna pesquisadora na época, que tive a oportunidade de realizar alguns trabalhos de leitura e escrita com as crianças, juntamente com a professora regente que atuava na época. Trabalhos que contribuíram muito para o aprendizado dos alunos em relação à leitura e a escrita.  
            A leitura geralmente era feita por mim, pois sempre gostei muito de ler para as crianças.
  Postado por
 Marilanes M. Ishida

 

 

Gêneros textuais

O trabalho a partir do uso de diferentes gêneros textuais no Ensino Fundamental é recente, as propostas de progressão curricular em que alguns autores propõem agrupamentos de gêneros como os de: Narrar, Expor, Argumentar, Instruir e Relatar, organizados pelas semelhanças e em agrupamentos cada um com a sua reflexão.
Em relação às práticas didático-pedagógicas de Língua Portuguesa precisa considerar a heterogeneidade de textos existentes em nossa sociedade e levar em conta a necessidade de tornar nossos alunos hábeis leitores e produtores de textos. São fortes os indícios de que o que se tem ensinado não é o gênero em si, mas o formato engessado restrito a uma estrutura fixa de como é o gênero. Tem-se focalizado o que é superficial e, quando muito, tem-se explorado algumas sequencias mais comuns do gênero. O aluno deveria ser capaz de compreender que os gêneros textuais estão relacionados a certas funções sociais, intimamente ligadas. Mas não podemos esquecer de que quando for trabalhar com gêneros devemos sempre trabalhar com um campo semântico para facilitar o processo de acompanhamento da criança.
 Postado por: Alessandra Souza dos Santos Oliveira.